Pouca gente sabe, mas Adriana Birolli, a Isabel de "Viver a vida", é escoteira desde pequena. A atriz, de 23 anos, ingressou no escotismo aos 6, como lobinha, por influência da mãe, Rosita, e do avô, Carlos, também escoteiros. Ela participou das comemorações pelo centenário do escotismo no Brasil, no Rio, e recebeu a maior honraria nacional por sua história na organização.- Logo que virei lobinha, eu me apaixonei pelo escotismo e nunca mais saí - conta Adriana. - Tirei a graduação máxima e só não virei chefe porque tive de me afastar há três anos, por causa da carreira de atriz.Em cartaz em São Paulo com a peça "Manual prático da mulher desesperada", Adriana veio ao Rio somente para receber a condecoração. Fez a saudação escoteira, foi cercada por mais de três mil crianças que estavam no evento e até subiu num paredão de escalada.
Informativo do 105/RS Grupo de Escoteiros Bororós - Getúlio Vargas/RS
terça-feira, 29 de junho de 2010
Notícia - Escoteira desde os 6 anos Adriana Birolli escala paredão no Rio
Pouca gente sabe, mas Adriana Birolli, a Isabel de "Viver a vida", é escoteira desde pequena. A atriz, de 23 anos, ingressou no escotismo aos 6, como lobinha, por influência da mãe, Rosita, e do avô, Carlos, também escoteiros. Ela participou das comemorações pelo centenário do escotismo no Brasil, no Rio, e recebeu a maior honraria nacional por sua história na organização.- Logo que virei lobinha, eu me apaixonei pelo escotismo e nunca mais saí - conta Adriana. - Tirei a graduação máxima e só não virei chefe porque tive de me afastar há três anos, por causa da carreira de atriz.Em cartaz em São Paulo com a peça "Manual prático da mulher desesperada", Adriana veio ao Rio somente para receber a condecoração. Fez a saudação escoteira, foi cercada por mais de três mil crianças que estavam no evento e até subiu num paredão de escalada.
Notícia: Escoteiras de Passo Fundo recebem Lis de Ouro
O grupo escoteiro Guaranis entregou três distintivos especiais Lis de Ouro às escoteiras Júlia Silveira Sobiesiak, Débora Iarcheski e Cassia Maria Ávila da Fonseca
Texto:
A conquista é um momento marcante na vida do jovem escoteiro, pois significa o nível máximo dentro de sua faixa etária, com recomendações especiais dos chefes escoteiros e dos colegas da seção. Para tanto, conquistou várias distinções, entre elas diferentes especialidades e a insígnia mundial do conservacionismo. Além disso, desenvolveu um projeto voltado às necessidades de uma comunidade próxima, podendo estar ligada às áreas de ciência e tecnologia, saúde e meio ambiente, cultura e artes ou paz e compreensão.
As escoteiras Cassia e Júlia desenvolveram o projeto intitulado O exercício da leitura e a juventude, com o objetivo de incentivar a leitura entre os jovens e destacar sua importância na formação do caráter. Já a escoteira Débora realizou um projeto que visa dar destino ecologicamente correto e rentável ao óleo de cozinha, intitulado Coleta de óleo usado.A diretora presidente do grupo Guaranis, Geni Zulian, destacou na oportunidade da entrega que os últimos dois anos tem sido muito especiais para o grupo, "além de ter a satisfação de ver oito jovens recebendo distintivos especiais concedidos pela União dos Escoteiros do Brasil, o grupo conquistou em 2010 a Certificação de Grupo Padrão Grau Ouro", ressaltou Geni. Essa certificação é um prêmio de reconhecimento anual para os grupos escoteiros que alcançam um padrão mínimo de qualidade nas áreas de administração, crescimento de efetivo, formação de adultos, aplicação do método escoteiro, participação na comunidade, divulgação do movimento escoteiro e realização de atividades.
Texto:
A conquista é um momento marcante na vida do jovem escoteiro, pois significa o nível máximo dentro de sua faixa etária, com recomendações especiais dos chefes escoteiros e dos colegas da seção. Para tanto, conquistou várias distinções, entre elas diferentes especialidades e a insígnia mundial do conservacionismo. Além disso, desenvolveu um projeto voltado às necessidades de uma comunidade próxima, podendo estar ligada às áreas de ciência e tecnologia, saúde e meio ambiente, cultura e artes ou paz e compreensão.
As escoteiras Cassia e Júlia desenvolveram o projeto intitulado O exercício da leitura e a juventude, com o objetivo de incentivar a leitura entre os jovens e destacar sua importância na formação do caráter. Já a escoteira Débora realizou um projeto que visa dar destino ecologicamente correto e rentável ao óleo de cozinha, intitulado Coleta de óleo usado.A diretora presidente do grupo Guaranis, Geni Zulian, destacou na oportunidade da entrega que os últimos dois anos tem sido muito especiais para o grupo, "além de ter a satisfação de ver oito jovens recebendo distintivos especiais concedidos pela União dos Escoteiros do Brasil, o grupo conquistou em 2010 a Certificação de Grupo Padrão Grau Ouro", ressaltou Geni. Essa certificação é um prêmio de reconhecimento anual para os grupos escoteiros que alcançam um padrão mínimo de qualidade nas áreas de administração, crescimento de efetivo, formação de adultos, aplicação do método escoteiro, participação na comunidade, divulgação do movimento escoteiro e realização de atividades.
Fonte: O Nacional - 29 de junho de 2010.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Imprensa - Adriana Birolli: "Uma vez escoteira, sempre escoteira"
Adriana Birolli que interpretou a personagem Isabel na novela Viver a Vida na Rede Globo, faz parte do Movimento Escoteiro desde seus 6 anos e atua como atriz desde seus 8 anos.
Curitibana e participante do Grupo Escoteiro Santa Maria - 72/PR, soube da sua aprovação para a novela de Manoel Carlos enquanto participava do Jamboree Mundial na Inglaterra.
Assista no link abaixo (site da UEB/RJ) a Entrevista completa no Programa Jô Soares, no qual a atriz relata sua vivência no movimento escoteiro.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
História do Escotismo no Brasil - parte I
Chegada ao Brasil
A primeira notícia sobre o Escotismo publicada no Brasil foi no dia 1º de dezembro de 1909, no número 13 da revista Ilustração Brasileira editada no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, e com circulação nacional. A reportagem tinha o título : Scouts e a Arte de Scrutar; ocupava três páginas e apresentava 7 fotografias. A matéria fora preparada na Inglaterra pelo 1º Tenente da Marinha de Guerra Eduardo Henrique Weaver, onde se encontrava a serviço. Teve, assim, a oportunidade de presenciar o nascimento do Movimento Escoteiro – Scouting for Boys, criado em 1907 pelo General Inglês Baden-Powell – B. P. Na época, juntamente com o Tenente Weaver, encontrava-se na Inglaterra numeroso contigente de Oficiais e Praças da Marinha – preparava-se para guarnecer os novos navios da esquadra brasileira em construção. Um grupo de suboficiais de entusiasmou com o revolucionário método de educação complementar imaginado por B-P. Entre eles estava o Suboficial Amélio Azevedo Marques que fez com que seu filho Aurélio ingressasse em um dos Grupos Escoteiros locais. Assim, o jovem Aurélio Azevedo Marques foi o primeiro Escoteiro Brasileiro ou, mais precisamente, o primeiro Boy Scout brasileiro.
Quando da vinda para o Brasil, os militares trouxeram consigo uniformes escoteiros ingleses, no valor de trinta libras esterlinas. O Encouraçado "Minas Gerais", navio onde estava embarcada a maioria dos militares interessados em trazer para o Brasil o Movimento Escoteiro, chegou ao Rio de Janeiro em 17 de abril de 1910. No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam chegado ao Brasil. Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de boys Scouts do Brasil. O evento foi informado aos jornais, os quais publicaram a carta recebida da Comissão Diretora. A correspondência enviada começava nos seguintes termos: À imprensa desta capital, brilhante e poderoso fator de progresso, campeã de todas as idéias nobres, vem o Centro de Boys Scouts do Brasil, solicitar o auxílio de sua boa vontade, o esteio de que necessita para que em todos os lares brasileiros penetre o conhecimento do quanto à Pátria pode ser útil a instrução dos Boys Scouts. Anexo a comunicação foi enviado documento que descrevia as Bases do Centro de Boys Scouts do Brasil que assim começava:
1º - fica nesta data instituída uma sociedade de instrução, diversões e esportes para meninos, semelhante em tudo que for possível a dos "Boys Scouts" da Inglaterra.
O tomo I – 1910 – 1924 Os primórdios do Escotismo do Brasil da história do Escotismo Brasileiro, de autoria do Almirante Bernard David Blower, editado pelo Centro Cultural do Movimento Escoteiro em 1994, é a publicação de referência para a obtenção de informações mais complexas sobre este assunto que está sendo abordado de maneira sucinta. Do mencionado livro, ao final do capítulo II – Introdução no Brasil, transcreve-se: infelizmente, por diversas razões, a existência do Centro (referindo-se ao Centro de Boys Scouts do Brasil) foi efêmera; entre essas razões estavam o fato que de os dirigentes do Centro viajavam constantemente e mesmo por terem alguns sido transferidos para unidades fora do Rio de Janeiro, além da falta de conhecimento do pais sobre o alcance da novel instituição concorrendo para a freqüente ausência de seus filhos às atividades escoteiras de campo. Segundo informações, já em 1914 não mais existia o Centro. E mais adiante: No entanto, a semente lançada ainda daria fruto como demostra o capítulo IV.
A primeira notícia sobre o Escotismo publicada no Brasil foi no dia 1º de dezembro de 1909, no número 13 da revista Ilustração Brasileira editada no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, e com circulação nacional. A reportagem tinha o título : Scouts e a Arte de Scrutar; ocupava três páginas e apresentava 7 fotografias. A matéria fora preparada na Inglaterra pelo 1º Tenente da Marinha de Guerra Eduardo Henrique Weaver, onde se encontrava a serviço. Teve, assim, a oportunidade de presenciar o nascimento do Movimento Escoteiro – Scouting for Boys, criado em 1907 pelo General Inglês Baden-Powell – B. P. Na época, juntamente com o Tenente Weaver, encontrava-se na Inglaterra numeroso contigente de Oficiais e Praças da Marinha – preparava-se para guarnecer os novos navios da esquadra brasileira em construção. Um grupo de suboficiais de entusiasmou com o revolucionário método de educação complementar imaginado por B-P. Entre eles estava o Suboficial Amélio Azevedo Marques que fez com que seu filho Aurélio ingressasse em um dos Grupos Escoteiros locais. Assim, o jovem Aurélio Azevedo Marques foi o primeiro Escoteiro Brasileiro ou, mais precisamente, o primeiro Boy Scout brasileiro.
Quando da vinda para o Brasil, os militares trouxeram consigo uniformes escoteiros ingleses, no valor de trinta libras esterlinas. O Encouraçado "Minas Gerais", navio onde estava embarcada a maioria dos militares interessados em trazer para o Brasil o Movimento Escoteiro, chegou ao Rio de Janeiro em 17 de abril de 1910. No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam chegado ao Brasil. Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de boys Scouts do Brasil. O evento foi informado aos jornais, os quais publicaram a carta recebida da Comissão Diretora. A correspondência enviada começava nos seguintes termos: À imprensa desta capital, brilhante e poderoso fator de progresso, campeã de todas as idéias nobres, vem o Centro de Boys Scouts do Brasil, solicitar o auxílio de sua boa vontade, o esteio de que necessita para que em todos os lares brasileiros penetre o conhecimento do quanto à Pátria pode ser útil a instrução dos Boys Scouts. Anexo a comunicação foi enviado documento que descrevia as Bases do Centro de Boys Scouts do Brasil que assim começava:
1º - fica nesta data instituída uma sociedade de instrução, diversões e esportes para meninos, semelhante em tudo que for possível a dos "Boys Scouts" da Inglaterra.
O tomo I – 1910 – 1924 Os primórdios do Escotismo do Brasil da história do Escotismo Brasileiro, de autoria do Almirante Bernard David Blower, editado pelo Centro Cultural do Movimento Escoteiro em 1994, é a publicação de referência para a obtenção de informações mais complexas sobre este assunto que está sendo abordado de maneira sucinta. Do mencionado livro, ao final do capítulo II – Introdução no Brasil, transcreve-se: infelizmente, por diversas razões, a existência do Centro (referindo-se ao Centro de Boys Scouts do Brasil) foi efêmera; entre essas razões estavam o fato que de os dirigentes do Centro viajavam constantemente e mesmo por terem alguns sido transferidos para unidades fora do Rio de Janeiro, além da falta de conhecimento do pais sobre o alcance da novel instituição concorrendo para a freqüente ausência de seus filhos às atividades escoteiras de campo. Segundo informações, já em 1914 não mais existia o Centro. E mais adiante: No entanto, a semente lançada ainda daria fruto como demostra o capítulo IV.
História do Escotismo no Brasil - parte II
II – Scout – Escoteiro; Boys Scouts – Escoteirismo, Escotismo?
Sem dúvida, os brasileiros que se encontravam na Inglaterra ao final da primeira década deste século tiveram dificuldades para traduzir os termos ingleses "Scout" e "Scouting for Boys" adotados por B-P quando criou o novo método educacional. O tenente Weaver procurou encontrar, no vasto vocabulário da língua portuguesa, palavras que tivessem o mesmo significado; optou pela linguagem escorreita, e empregou o verbo escrutar, que significa: "sondar, examinar a fundo os corações, a consciência, prescutar, fazer o possível para entrar no perfeito conhecimento das coisas; procurar descobrir o que é oculto, encoberto; indagar". A origem é latina, de "scrutare". Usou a grafia scrutar, vocábulo cujas iniciais são as mesmas do scout / scouting. Já os Suboficiais, que haviam tomado a decisão de concretizar a implantação do método criado por Baden-Powell tão logo chegasse ao Brasil, não se preocuparam em criar uma nova palavra e usaram o termo em inglês ao designarem a instituição que fundaram no Brasil. Na Itália, a versão do "Scouting for Boys" foi "Scoutismo". Na maioria dos países de língua espanhola são usados vocábulos ingleses. Em Portugal é usado o termo Escuta. No Brasil, os vocábulos Escoteiro e Escotismo, com os mesmo significados das palavras adotadas por B-P na sai língua, surgiram em 1914, quando da Fundação Brasileira de Escoteiros – ABE, em São Paulo como será apresentado no item IV. Só mais tarde os dicionários brasileiros acrescentaram, no verbete Escoteiro, o significado: membro de associação de meninos ou adolescentes organizada segundo o sistema de Baden-Powell. Até então, escoteiro era quem viajava livre, desembaraçado, sem comitiva, sem bagagem; e escotismo era a doutrina de Escoto, teólogo da doutrina de São Tomaz. Ao final da década de 10, sob alegação de natureza semântica, foi também adotado o termo Escoterismo, que caiu em desuso pouco mais tarde.
Surpreendentemente, no Brasil ainda ocorre a impropriedade na tradução das palavras scout e scouting usadas por Baden-Powell, no tempo em que servia no Exército Inglês. Na linguagem militar, o esclarecedor (em inglês o scout) é o observador, o batedor, a quem cabe a difícil tarefa de esclarecer (scouting for boys) penetrando no território inimigo, sem ser percebido, para colher informações úteis ao planejamento das operações. Assim, traduzi-los por escoteiros ou escotismo, resultará no disparate de se produzir o termo Escotismo Militar!
Sem dúvida, os brasileiros que se encontravam na Inglaterra ao final da primeira década deste século tiveram dificuldades para traduzir os termos ingleses "Scout" e "Scouting for Boys" adotados por B-P quando criou o novo método educacional. O tenente Weaver procurou encontrar, no vasto vocabulário da língua portuguesa, palavras que tivessem o mesmo significado; optou pela linguagem escorreita, e empregou o verbo escrutar, que significa: "sondar, examinar a fundo os corações, a consciência, prescutar, fazer o possível para entrar no perfeito conhecimento das coisas; procurar descobrir o que é oculto, encoberto; indagar". A origem é latina, de "scrutare". Usou a grafia scrutar, vocábulo cujas iniciais são as mesmas do scout / scouting. Já os Suboficiais, que haviam tomado a decisão de concretizar a implantação do método criado por Baden-Powell tão logo chegasse ao Brasil, não se preocuparam em criar uma nova palavra e usaram o termo em inglês ao designarem a instituição que fundaram no Brasil. Na Itália, a versão do "Scouting for Boys" foi "Scoutismo". Na maioria dos países de língua espanhola são usados vocábulos ingleses. Em Portugal é usado o termo Escuta. No Brasil, os vocábulos Escoteiro e Escotismo, com os mesmo significados das palavras adotadas por B-P na sai língua, surgiram em 1914, quando da Fundação Brasileira de Escoteiros – ABE, em São Paulo como será apresentado no item IV. Só mais tarde os dicionários brasileiros acrescentaram, no verbete Escoteiro, o significado: membro de associação de meninos ou adolescentes organizada segundo o sistema de Baden-Powell. Até então, escoteiro era quem viajava livre, desembaraçado, sem comitiva, sem bagagem; e escotismo era a doutrina de Escoto, teólogo da doutrina de São Tomaz. Ao final da década de 10, sob alegação de natureza semântica, foi também adotado o termo Escoterismo, que caiu em desuso pouco mais tarde.
Surpreendentemente, no Brasil ainda ocorre a impropriedade na tradução das palavras scout e scouting usadas por Baden-Powell, no tempo em que servia no Exército Inglês. Na linguagem militar, o esclarecedor (em inglês o scout) é o observador, o batedor, a quem cabe a difícil tarefa de esclarecer (scouting for boys) penetrando no território inimigo, sem ser percebido, para colher informações úteis ao planejamento das operações. Assim, traduzi-los por escoteiros ou escotismo, resultará no disparate de se produzir o termo Escotismo Militar!
História do Escotismo no Brasil - parte III
III – Novas "Descobertas" – 1912 A 1915
Certamente, muitos brasileiros estiveram na Europa nos anos que se seguiram à criação do Escotismo em 1907. Há notícias de mais três deles que, ao conhecê-lo, empreenderam esforços para traze-lo para o Brasil:
1º - Dr. Márcio Cardim:- Percorreu a Europa a serviço do país. Em junho de 1910, na cidade de Delft, Holanda, encontrou Escoteiros e passou a se interessar pelo Movimento. Quando em Londres, aprofundou os seus conhecimentos sobre o Escotismo, ocasião em que esteve pessoalmente com Baden Powell. Regressou em 1913 a São Paulo, onde residia, e iniciou uma campanha jornalística de divulgação do Escotismo no "Estado de São Paulo". Participou ativamente da fundação da ABE realizada em novembro de 1914.
2º - Sra Jeronima Mesquita: - Residia em Paris e, por conta própria, mandou imprimir muitos milheiros de folhetos de propaganda com tradução do código e juramento (Lei e Promessa como denominados mais tarde) e, ainda, tradução de trabalhos de B-P. remeteu-os para São Paulo ao Dr. Ascanio Cerqueira, a quem concitava para ali fundar uma associação de escoteiros. Na primeira Diretoria da ABE, o Dr. Ascanio Cerqueira foi um dos Vice Diretores e, Secretários, o Dr. Mário Cardim.
3º - Professor George Black:- Representou a Sociedade de Ginástica Porto Alegre – SOGIPA no Festival de Ginástica de Munique. Na sua passagem pela Alemanha encontrou-se com a organização, métodos educativos e orientação dos jovens na formação das suas cidadanias, ministrados no Grupo de Escoteiros da Sociedade de Ginástica de Munique. Colheu subsídios e, ao retornar ao Brasil, em fins de 1913, fundou um Grupo Escoteiro na SOGIPA. Em 1963 o Grupo passou a se denominar George Black que comemorou 85 anos de atividade em 1998!
O CCME- CENTRO CULTURAL DO MOVIMENTO ESCOTEIRO que, estatutariamente, se destina a fomentar o Escotismo, tem um programa para editar a série "ESCOTISMO BRASILEIRO". Além do primeiro livro já editado e acima referido, seguem-se os demais que correspondem a cada um dos Estados da Federação. Espera-se que, na medida em que forem sendo publicados, sejam mais bem esclarecidas as minudências da História da Escotismo das Regiões Escoteiras que integram a União dos Escoteiros do Brasil. Nesta breve notícia sobre o início do Escotismo no Brasil, por vezes, são indicados pontos controversos ou insuficientemente esclarecidos. Há que se aguardar a chegada dos novos Tomos, mesmo porque a História jamais poderá ser considerada como inteiramente esclarecida e escrita em termos definitivos. Presentemente, são escassas as informações disponíveis no CCME relativas às iniciativas para a criação de organizações escoteiras nos anos que antecederam a fundação da ABE e que, à semelhança do Centro de boys Scouts do Brasil, tiveram vida efêmera. No período de 1912 a 1915, o Escotismo foi "descoberto" nos seguintes Estados:
1 – 4 de julho de 1912: - Criação da "PATRULHA DE TREINAMENTO" no Realengo, DF, RJ, sob os auspícios do Tiro de Guerra 112. A direção era do Primeiro Tenente do Exército Antônio Freire de Vasconcellos tendo como auxiliares Gabriel Skinner, Lafayete de Oliveira e I.S. Campos. Quando for escrito o Tomo XX – História do Escotismo no Estado do Rio de Janeiro, essa notícia poderá ser ampliada.
2 – 13 de janeiro de 1913: - O Professor Curt Boett fundou em Blumenau, SC um Grupo Escoteiro. Quando for elaborado o Tomo XXV alusivo ao Escotismo em Santa Catarina, é de se esperar que esta notícia seja completada com mais dados.
3 – 1913: - " NOTAS DE UM ESCOTISTA – 1913-1928" escritas por Benjamim Sodré, logo na primeira página, lê-se: Encontrei na Livraria Briguet um exemplar do "LE LIVRE DE LECLAIREAUR" de Royet, edição de 1913. Lí-o com avidez e entusiasmei-me vivamente pelo Movimento alimentando desde logo a idéia da organização de um Grupo no Botafogo. Em janeiro de 1913 Benjamim Sodré foi promovido a Guarda – Marinha após concluir o curso da Escola Naval. Nas referidas Notas afirmou: os estudos, o naufrágio do "GUARANY" (navio onde estava embarcado e que naufragou em outubro de 1913 quando participava de exercícios da Esquadra produzindo a morte de 8 dos seus colegas de turma) impediram-me de fazê-lo. Só em 1916 Sodré pôs em prática os ensinamentos de Baden Powell entre os jovens integrantes do Departamento Infanto-Juvenil do Botafogo Futebol e Regatas onde era jogador famoso no time do Clube. Benjamim Sodré tornou-se figura exponencial no Escotismo Brasileiro com participação efetiva pôr mais de cinqüenta anos. Tornou-se oportuno ressaltar o fato de uma Livraria brasileira, já em 1913, oferecer ao público um livro sobre Escotismo, em versão francesa, o que comprova a rapidez de disseminação do movimento com cerca de quatro anos de sua fundação.
4 – 1914: - Há notícia da organização de um Grupo Escoteiro no Ginásio Júlio de Castilhos em Porto Alegre, RS. A iniciativa foi da Professora Camila Furtado Alves e do Tenente do Exército Tancredo Gomes Ribeiro, havendo indícios de o fato haver ocorrido em 1910. Aguarda-se a edição do Tomo XXII que irá tratar da História do Escotismo gaúcho para dirimir essa relevante dúvida.
5 – 23 de dezembro de 1914: - É instalado o GRÊMIO DOS BANDEIRANTES MINEIROS, na cidade de Rio Novo, a 45 Km. de Fora, sob a direção do Tenente Alípio Dias e inspiração do Professor Alípio de Araújo, literato e jornalista que defendeu essa denominação para traduzir Boy Scout. Em 20 de junho de 1915 é fundado o GRÊMIO DE BANDEIRANTES DE JUIZ DE FORA, que se reunia no Tiro de Guerra nº 17, sob a Presidência do Dr. Benjamim Colussi. Espera-se que o Tomo XIV apresente mais detalhes sobre aquelas meritórias iniciativas.
6 – 1915: - Por iniciativa do Comandante Anfilóquio Reis é criado um Grupo Escoteiro na 4ª Escola Masculina do Distrito Federal, sob a direção de Gelmirez de Mello, Chefe Escoteiro que veio a ser um dos lideres do Escotismo do Mar e Dirigente Nacional da União dos Escoteiros do Brasil – UEB.
Certamente, muitos brasileiros estiveram na Europa nos anos que se seguiram à criação do Escotismo em 1907. Há notícias de mais três deles que, ao conhecê-lo, empreenderam esforços para traze-lo para o Brasil:
1º - Dr. Márcio Cardim:- Percorreu a Europa a serviço do país. Em junho de 1910, na cidade de Delft, Holanda, encontrou Escoteiros e passou a se interessar pelo Movimento. Quando em Londres, aprofundou os seus conhecimentos sobre o Escotismo, ocasião em que esteve pessoalmente com Baden Powell. Regressou em 1913 a São Paulo, onde residia, e iniciou uma campanha jornalística de divulgação do Escotismo no "Estado de São Paulo". Participou ativamente da fundação da ABE realizada em novembro de 1914.
2º - Sra Jeronima Mesquita: - Residia em Paris e, por conta própria, mandou imprimir muitos milheiros de folhetos de propaganda com tradução do código e juramento (Lei e Promessa como denominados mais tarde) e, ainda, tradução de trabalhos de B-P. remeteu-os para São Paulo ao Dr. Ascanio Cerqueira, a quem concitava para ali fundar uma associação de escoteiros. Na primeira Diretoria da ABE, o Dr. Ascanio Cerqueira foi um dos Vice Diretores e, Secretários, o Dr. Mário Cardim.
3º - Professor George Black:- Representou a Sociedade de Ginástica Porto Alegre – SOGIPA no Festival de Ginástica de Munique. Na sua passagem pela Alemanha encontrou-se com a organização, métodos educativos e orientação dos jovens na formação das suas cidadanias, ministrados no Grupo de Escoteiros da Sociedade de Ginástica de Munique. Colheu subsídios e, ao retornar ao Brasil, em fins de 1913, fundou um Grupo Escoteiro na SOGIPA. Em 1963 o Grupo passou a se denominar George Black que comemorou 85 anos de atividade em 1998!
O CCME- CENTRO CULTURAL DO MOVIMENTO ESCOTEIRO que, estatutariamente, se destina a fomentar o Escotismo, tem um programa para editar a série "ESCOTISMO BRASILEIRO". Além do primeiro livro já editado e acima referido, seguem-se os demais que correspondem a cada um dos Estados da Federação. Espera-se que, na medida em que forem sendo publicados, sejam mais bem esclarecidas as minudências da História da Escotismo das Regiões Escoteiras que integram a União dos Escoteiros do Brasil. Nesta breve notícia sobre o início do Escotismo no Brasil, por vezes, são indicados pontos controversos ou insuficientemente esclarecidos. Há que se aguardar a chegada dos novos Tomos, mesmo porque a História jamais poderá ser considerada como inteiramente esclarecida e escrita em termos definitivos. Presentemente, são escassas as informações disponíveis no CCME relativas às iniciativas para a criação de organizações escoteiras nos anos que antecederam a fundação da ABE e que, à semelhança do Centro de boys Scouts do Brasil, tiveram vida efêmera. No período de 1912 a 1915, o Escotismo foi "descoberto" nos seguintes Estados:
1 – 4 de julho de 1912: - Criação da "PATRULHA DE TREINAMENTO" no Realengo, DF, RJ, sob os auspícios do Tiro de Guerra 112. A direção era do Primeiro Tenente do Exército Antônio Freire de Vasconcellos tendo como auxiliares Gabriel Skinner, Lafayete de Oliveira e I.S. Campos. Quando for escrito o Tomo XX – História do Escotismo no Estado do Rio de Janeiro, essa notícia poderá ser ampliada.
2 – 13 de janeiro de 1913: - O Professor Curt Boett fundou em Blumenau, SC um Grupo Escoteiro. Quando for elaborado o Tomo XXV alusivo ao Escotismo em Santa Catarina, é de se esperar que esta notícia seja completada com mais dados.
3 – 1913: - " NOTAS DE UM ESCOTISTA – 1913-1928" escritas por Benjamim Sodré, logo na primeira página, lê-se: Encontrei na Livraria Briguet um exemplar do "LE LIVRE DE LECLAIREAUR" de Royet, edição de 1913. Lí-o com avidez e entusiasmei-me vivamente pelo Movimento alimentando desde logo a idéia da organização de um Grupo no Botafogo. Em janeiro de 1913 Benjamim Sodré foi promovido a Guarda – Marinha após concluir o curso da Escola Naval. Nas referidas Notas afirmou: os estudos, o naufrágio do "GUARANY" (navio onde estava embarcado e que naufragou em outubro de 1913 quando participava de exercícios da Esquadra produzindo a morte de 8 dos seus colegas de turma) impediram-me de fazê-lo. Só em 1916 Sodré pôs em prática os ensinamentos de Baden Powell entre os jovens integrantes do Departamento Infanto-Juvenil do Botafogo Futebol e Regatas onde era jogador famoso no time do Clube. Benjamim Sodré tornou-se figura exponencial no Escotismo Brasileiro com participação efetiva pôr mais de cinqüenta anos. Tornou-se oportuno ressaltar o fato de uma Livraria brasileira, já em 1913, oferecer ao público um livro sobre Escotismo, em versão francesa, o que comprova a rapidez de disseminação do movimento com cerca de quatro anos de sua fundação.
4 – 1914: - Há notícia da organização de um Grupo Escoteiro no Ginásio Júlio de Castilhos em Porto Alegre, RS. A iniciativa foi da Professora Camila Furtado Alves e do Tenente do Exército Tancredo Gomes Ribeiro, havendo indícios de o fato haver ocorrido em 1910. Aguarda-se a edição do Tomo XXII que irá tratar da História do Escotismo gaúcho para dirimir essa relevante dúvida.
5 – 23 de dezembro de 1914: - É instalado o GRÊMIO DOS BANDEIRANTES MINEIROS, na cidade de Rio Novo, a 45 Km. de Fora, sob a direção do Tenente Alípio Dias e inspiração do Professor Alípio de Araújo, literato e jornalista que defendeu essa denominação para traduzir Boy Scout. Em 20 de junho de 1915 é fundado o GRÊMIO DE BANDEIRANTES DE JUIZ DE FORA, que se reunia no Tiro de Guerra nº 17, sob a Presidência do Dr. Benjamim Colussi. Espera-se que o Tomo XIV apresente mais detalhes sobre aquelas meritórias iniciativas.
6 – 1915: - Por iniciativa do Comandante Anfilóquio Reis é criado um Grupo Escoteiro na 4ª Escola Masculina do Distrito Federal, sob a direção de Gelmirez de Mello, Chefe Escoteiro que veio a ser um dos lideres do Escotismo do Mar e Dirigente Nacional da União dos Escoteiros do Brasil – UEB.
Fonte: www.escoteiro.org
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Internet - Lançado o Site do Museu Escoteiro
Lançado o Site do Museu Escoteiro!!
Hoje, 14 de junho de 2010, é uma data muito importante para os escoteiros brasileiros: ESTAMOS COMEMORANDO O CENTENÁRIO DO ESCOTISMO NO BRASIL!!
Segundo o site do CCME: “No dia 14 de junho de 1910, na casa número 13 da Rua do Chichorro no Catumbi, Rio de Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam chegado ao Brasil. Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de boys Scouts do Brasil. O evento foi informado aos jornais, os quais publicaram a carta recebida da Comissão Diretora”.
Os navios indicados nesse texto eram navios da Marinha Brasileira, que acabavam de chegar da Inglaterra, em especial o Encouraçado “Minas Gerais”, no qual os primeiros uniformes escoteiros, vindos da Inglaterra, chegaram ao Brasil.
Mas hoje também é uma data importante por outro motivo. Mais um passo dado pelo Museu Escoteiro do Brasil: lançamos o nosso site!!
Esse é um presente do Museu Escoteiro do Brasil para todos escoteiros e não escoteiros que se preocupam em construir um mundo melhor, que sabem que cuidar de nosso história e preservar nossa memória é um importante aprendizado para se construir um futuro melhor. Parabéns aos Escoteiros em seus 100 anos de escotismo no Brasil, comemorem!!
Visite o Site do Museu Escoteiro!!
Fonte: http://www.semprealerta.org/
quinta-feira, 10 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
U E B - Mensagem da Diretoria Executiva Nacional
Desde o primeiro acampamento escoteiro, promovido por Baden-Powell em agosto de 1907, o Fogo de Conselho tornou-se um espaço de comemoração da amizade e da fraternidade, um lugar para compartilhar a alegria de fazer parte do maior Movimento Mundial de Jovens.
Nada mais adequado, então, do que celebrar o Centenário do Escotismo no Brasil com um Fogo de Conselho, agradecendo a oportunidade de fazer parte desta história, e festejar com nossos companheiros, irmãos de ideal, o centésimo aniversário da implantação do Movimento Escoteiro em nosso querido Brasil.
Este encontro ao redor do fogo é, também, um momento para refletir sobre como chegamos até aqui, sobre aquelas pessoas que dedicaram suas vidas para consolidar o Escotismo em nosso país, fazendo uma especial homenagem aos suboficiais do Encouraçado Minas Gerais, que liderados pelo tenente Eduardo Henrique Weaver, chegaram ao Rio de Janeiro entusiasmados com a idéia dos "Boys Scouts", trazendo na bagagem livros e uniformes ingleses, e que participaram da reunião, no dia 14 de junho de 1910, na casa número 13 da Rua Chichorro, no Rio de Janeiro, quando fundaram o "Centro de Boys Scouts do Brasil", primeira semente do Movimento plantada em nossa Pátria.
Também cabe nossa gratidão àqueles líderes que, ao longo desses muitos anos, assumiram papel de relevância para a expansão e crescimento do Escotismo. Os nomes são tantos, de diferentes origens e momentos, que seria um risco muito grande citá-los, sob pena de pecar pela omissão. Em cada necessidade, em cada circunstância, em cada lugar, homens e mulheres comprometidos com a educação assumiram tarefas e exerceram papéis relevantes para a existência do Escotismo e da nossa União dos Escoteiros do Brasil.
Temos uma longa e rica história, que agora completa 100 anos de existência. Uma história escrita por centenas de milhares de jovens e adultos que acreditaram que poderiam construir um mundo melhor. Mas, esta é uma história que ainda não acabou. É uma história que deve continuar com cada um de nós – lobinhos e lobinhas, escoteiros e escoteiras, seniores e guias, pioneiros e pioneiras, escotistas e dirigentes – fazendo a cada dia, a cada reunião ou atividade, sua parte nesta missão, ajudando a construir o próximo centenário do Escotismo em nosso país.
Feliz Aniversário ao Movimento Escoteiro no Brasil e parabéns a todos!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Verner Black retorna ao grande acampamento
O escotismo brasileiro esta de luto. Falesceu na noite de terça-feira (01) o irmão de ideal Verner Black. Dentre as funções exercidas pelo neto de Georg Back, que trouxe o movimento para o RS em 1913: Chefe do G.E. Georg Black, membro do Conselho Nacional de Representantes da UEB, assistente regional de adestramento (ARA), DCIM, executivo da UEB e UEB/RS, entre outros. As homenagens serão prestadas no Cemitério Evangélico nesta quinta-feira (3), localizado na rua Guilherme Schell, 467 em Canoas. O enterro está programado para as 10 horas de sexta-feira (4).
terça-feira, 1 de junho de 2010
Jantar do 33º aniversário do G.E. Bororós foi um sucesso
No dia 15 de maio o 105º Grupo Escoteiro Bororós completou 33 anos de existência. Para marcar a data foi realizado o tradicional jantar que reuniu mais de 200 pessoas na sede da Associação Esportiva e Recreativa Tiradentes (BM-Getúlio Vargas). Lobinhos, Escoteiros, Escotistas e dirigentes recepcionaram os familiares e amigos para o jantar servido na noite de sábado (29/5). Os Lobinhos apresentaram esquete especialmente ensaiada para a ocasião. Estão de parabéns todos os que colaboraram com mais este evento que também contou com a presença de antigos integrantes do Grupo aniversariante.
Leilão inovou e superou as expectativas
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