
Segundo o diretor regional da União dos Escoteiros do Brasil/RS (Uebrs), Antonio Carlos Hoff, a ecologia foi uma das origens do movimento no mundo e precisa ser debatida de forma mais enfática. "Além das atividades comuns aos grupos, destacaremos algumas áreas para cada modalidade", afirma.
Entre os escoteiros - jovens entre 11 e 15 anos -, o tema alimentação será o centro das atividades práticas. Em conjunto com a Emater/RS, serão desenvolvidas oficinas sobre melhor utilização dos alimentos, combate ao desperdício e técnicas de aproveitamento e reciclagem.
Já os sêniors - integrantes entre 15 e 18 anos - se dedicarão à questão energética. Eles vão realizar atividades práticas em energia eólica, inclusive com a construção de cataventos, hélices e geradores, utilizando materiais reciclados. "Serão 10 torres de captação dos ventos, feitas a partir de uma tecnologia desenvolvida por um jovem de baixa renda de Malawi, na África. O objetivo é garantir eletricidade suficiente para acender quatro lâmpadas e ligar um rádio, pelo menos", diz Hoff.
Os pioneiros, escoteiros entre 18 e 21 anos, terão a habitação como tema central de suas atividades no II Camporee. Com o apoio do Norie, da Ufrgs, eles vão desenvolver projetos habitacionais sustentáveis por maio da criação de materiais, e a construção de paredes, telhados e sanitários ecológicos.
FONTE: Jornal Correio do Povo, edição do dia 15 de novembro de 2009.
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